Árvores do Brasil
- Publicado: Domingo, 20 de Setembro de 2020, 01h49
- Última atualização em Segunda, 28 de Setembro de 2020, 15h59
No dia em que se comemora o dia da Árvore, 21 de setembro, o Serviço Florestal Brasileiro divulga dados do Inventário Florestal Nacional - IFN sobre algumas das principais árvores do país.
O IFN é um dos principais levantamentos realizados pelo governo federal para produzir informações sobre os recursos florestais brasileiros. Um dos diferenciais do IFN é a coleta de dados diretamente nas florestas – naturais e plantadas – incluindo a coleta de amostras botânicas e a medição das árvores. Conheça mais sobre a metodologia, andamento e resultados.
As informações apresentadas são preliminares e representam uma extração do banco de dados do IFN em setembro de 2020. O banco do IFN é dinâmico e os dados são atualizados constantemente. Informações atualizadas serão disponibilizadas à medida que forem feitas novas coletas e novas análises.
Árvores Fora da Floresta - AFF
As AFF têm relevante papel na economia dos países provendo produtos e serviços, como alimentos (segurança alimentar), medicinais, madeira e fibras. Por serem utlizadas pelas populações rurais, acabam por serem conservadas e terem papel muito importanta na preservação da biodiversidade fora das áreas florestais, assim como na manutenção dos meios de vida dessas populações, como fonte de renda e de elementos culturais e religiosos.
O Brasil é um dos líderes mundiais em termos de carbono de biomassa total de árvores em terras agrícolas e ainda assim, há muito espaço no país para um grande aumento na cobertura de árvores nessas áreas, quando comparado com outrs países. As AFF têm impacto positivo na conservação do solo e da água, papel na antidesertificação, controle do clima e manutenção da diversidade biológica e do equilíbrio do ecossistema.
As AFF ainda são pouco conhecidas e esta é uma contribuição importante que o Serviço Florestal Brasileiro, por meio do Inventário Florestal Nacional, pode propiciar à sociedade.
Referências:
Hubert de Foresta, Eduardo Somarriba, August Temu, Désirée Boulanger, Hélène Feuilly and Michelle Gauthier. 2013. Towards the Assessment of Trees Outside Forests. Resources Assessment Working Paper 183. FAO Roma.
Ronald Bellefontaine, Sandrine Petit, Michelle Pain-Orcet, Philippe Deleporte, Jean-Guy Bertault. 2002. Trees outside forests: Towards a better awareness. FAO Conservation Guide 35. FAO Roma
Zomer, R. J. et al. Global tree cover and biomass carbon on agricultural land: the contribution of agroforestry to global and national carbon budgets. Scientific Reports, v. 6, article 29987, 2016. DOI: 10.1038/srep29987
Data de atualização: 21/09/2020
Download dos dados apresentados na painel acima e das informações sobre os conglomerados. Acesse os metadados aqui.
Araucária

Além de ornamentação, as utilizações mais comuns da araucária estão associadas à obtenção de madeira e resina para os mais diversos fins. Contudo, uma das utilizações mais nobres da espécie é na alimentação, a partir do consumo de suas sementes, os pinhões.
Referência: Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro – Região Sul / Lidio Coradin; Alexandre Siminski; Ademir Reis. – Brasília: MMA, 2011. 934p.
Data de atualização: 28/09/2020
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Castanheira

A semente (castanha) dessa árvore nativa da Amazônia é um alimento muito apreciado tanto no Brasil quanto no exterior. O valor de produção da castanha-do-brasil tem cresceu dez vezes nos últimos vinte anos.
Referência: Bioeconomia da floresta : a conjuntura da produção florestal não madeireira no Brasil / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Serviço Florestal Brasileiro. – Brasília : MAPA/SFB, 2019. 84 p.
Data de atualização: 25/09/2020
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Ipê

A madeira dos ipês é pesada e dura, muito valorizada e utilizada para diversos fins. Os ipês também são utilizados na medicina popular e principalmente, para ornamentação tanto em ambientes rurais como urbanos.
Referência: Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro – Região Centro-Oeste / Roberto Fontes Vieira; Julcéia Camillo; Lidio Coradin – Brasília: MMA, 2016. 1.160p.
Data de atualização: 21/09/2020
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Pau-Brasil

Data de atualização: 22/09/2020
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Pequizeiro
O Pequizeiro pertence à família Caryocaraceae e se destaca por ser o principal fruto do Cerrado. O Inventário Florestal Nacional – IFN encontrou três espécies de pequi no Cerrado: Caryocar brasiliense Cambess, Caryocar coriaceum Wittm. e Caryocar cuneatum Wittm.; além de duas subespécies: Caryocar brasiliense Cambess. subsp. Brasiliense e Caryocar brasiliense subsp. intermedium (Wittm.)Prance & Freitas.
Para apresentação das ocorrências de pequi, são considerados os nomes utilizados pelas equipes de coleta do IFN em campo para designar as espécies citadas acima. Alguns exemplos desses nomes utilizados em campo são pequi, pequizeiro, piquiá, dentre outros.
O fruto pode ser integralmente aproveitado, mas o principal produto do pequi é a polpa (mesocarpo interno) que fica aderida ao caroço, muito utilizada na culinária das comunidades do Cerrado. A polpa se destaca também por conter óleo utilizado na indústria alimentícia, cosmética e nutracêutica. Da semente extrai-se a castanha, retirada do endocarpo espinhoso do fruto, a qual pode ser consumida torrada ou in natura e até mesmo ser extraído o óleo para uso medicinal.
Referência: Bioeconomia da floresta : a conjuntura da produção florestal não madeireira no Brasil / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Serviço Florestal Brasileiro. – Brasília : MAPA/SFB, 2019. 84 p
Data de atualização: 21/09/2020
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Umbuzeiro

Os frutos e raízes do umbuzeiro são muito utilizados para alimentação humana e animal. Os frutos são consumidos in natura ou processados na forma de polpa, sucos, doces, geleias, picolés e sorvetes. As folhas e cascas têm sido usadas para fins medicinais. As raízes, além de servirem de reservatórios de água da planta, em épocas de secas intensas, são utilizadas eventualmente por produtores rurais para a alimentação de animais.
Referência: Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro – Região Nordeste / Lidio Coradin; Julcéia Camillo; Frans Germain Corneel Pareyn. – Brasília: MMA, 2018. 1.311p.
Data de atualização: 21/09/2020
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