Serviço Florestal ministra curso de identificação de madeiras
- Publicado: Quinta, 25 de Abril de 2019, 11h19
- Última atualização em Quinta, 25 de Abril de 2019, 11h30
Por: SFB
O Serviço Florestal Brasileiro, por meio do seu Laboratório de Produtos Florestais (LPF) ministrou, na última quarta-feira (24), um curso de identificação de madeiras, que reuniu 22 servidores, entre técnicos e fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama). Segundo Alexandre Bahia Gontijo, coordenador da Área de Anatomia e Morfologia do LPF, o curso tem por objetivo oferecer conhecimento e ferramentas que capacitem os servidores a identificar, a campo, espécies de madeira por suas características anatômicas.
“Muitas vezes, em campo, madeireiros tentam passar madeiras proibidas por outras de menor valor, identificadas nos documentos, e o curso vai capacitar os técnicos para identificar tais fraudes”, explicou Gontijo.
Nestes cursos, os servidores aprendem a identificar 47 espécies, entre as comerciais mais utilizadas no mercado e aquelas ameaçadas pelo tráfico, como o Pau-Brasil e o Mogno.
Ferramenta
Gontijo irá apresentar aos servidores, ao final do curso, a Chave de Identificação de Espécies, uma ferramenta desenvolvida pelo Laboratório de Produtos Florestais (LPF/SFB) com informações sobre 160 madeiras comerciais brasileiras.
A chave interativa - um aplicativo que pode ser baixado em aparelhos celulares - já é usada por agentes do Ibama e por peritos das policias civil e federal e ajuda a identificar se uma madeira proibida de corte está sendo transportada como se fosse outra não proibida, mas similar a ela, uma fraude semelhante àquela descrita por Alexandre Gontijo. O público que pode ser beneficiado com a chave interativa é amplo e abrange, também, professores e estudantes universitários, engenheiros florestais responsáveis por inventários florestais, profissionais do setor privado e compradores de madeira, que podem buscar no software as espécies que atendem a um conjunto de requisitos pedidos pelos clientes.
Fonte: Serviço Florestal Brasileiro