Perda da Cobertura Florestal
O monitoramento da perda da cobertura florestal nos biomas brasileiros vem sendo feito utilizando-se de imagens de satélites. Essas imagens são fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Para o Bioma Amazônia, o INPE conta com quatro sistemas operacionais: PRODES, DETER, DEGRAD e DETEX. Esses sistemas são complementares e foram concebidos para atender diferentes objetivos. Para o bioma Mata Atlântica, a ONG SOS Mata Atlântica, em parceria com o INPE, realizou, por meio de imagens dos satélites CBERS e dos satélites LANDSAT, o monitoramento do desmatamento no bioma Mata Atlântica para os períodos a partir de 2005. Já para os demais biomas, o Centro de Sensoriamento Remoto do IBAMA - CSR, no âmbito do Programa de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite (PMDBBS), por meio de acordo de cooperação entre o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), executou uma série de monitoramentos com intuito de quantificar desmatamentos de áreas com vegetação nativa e de embasar ações de fiscalização e combate a desmatamentos ilegais naqueles biomas.
Informações sobre a perda da cobertura florestal em cada Bioma:
Amazônia
O governo brasileiro faz o monitoramento da cobertura florestal da Amazônia por satélites, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que conta com quatro sistemas operacionais: PRODES, DETER, DEGRAD e DETEX. Esses sistemas são complementares e foram concebidos para atender diferentes objetivos.
Mata Atlântica
No âmbito do Programa de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite, do Ministério do Meio Ambiente, foi mapeada a situação atual do desmatamento na Mata Atlântica, com base na comparação de imagens dos satélites LANDSAT e CBERS. Segundo os dados desse mapeamento, entre 2002 e 2008, a Mata Atlântica teve sua cobertura vegetal suprimida em 2.742 km². O percentual de áreas desmatadas em 2002 era de 75,62% e, em 2008, subiu para 75,88%. Entre 2008 e 2009, a sua cobertura foi suprimida em 248 Km², sendo que o percentual em 2009 era de 75,90%.
Cerrado
No âmbito do Programa de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite, do Ministério do Meio Ambiente, foi mapeada a situação atual do desmatamento no Cerrado, com base na comparação de imagens dos satélites LANDSAT e CBERS. Segundo os dados desse mapeamento, entre 2002 e 2010, o Cerrado teve sua cobertura vegetal suprimida em 99.175 km². O percentual de áreas desmatadas em 2002 era de 43,67% e, em 2010, subiu para 48,54%.
Pantanal
No âmbito do Programa de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite, do Ministério do Meio Ambiente, foi mapeada a situação atual do desmatamento no Pantanal, com base na comparação de imagens dos satélites LANDSAT e CBERS. Segundo os dados desse mapeamento, entre 2002 e 2008, o Pantanal teve sua cobertura vegetal suprimida em 4.279 km². O percentual de áreas desmatadas em 2002 era de 12,35% e, em 2008, subiu para 15,18%. Entre 2008 e 2009, a sua cobertura foi suprimida em 188 Km², sendo que o percentual em 2009 era de 15,3%
Caatinga
No âmbito do Programa de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite, do Ministério do Meio Ambiente, foi mapeada a situação atual do desmatamento na Caatinga, com base na comparação de imagens dos satélites LANDSAT e CBERS. Segundo os dados desse mapeamento, entre 2002 e 2008, a Caatinga teve sua cobertura vegetal suprimida em 16.570 km². O percentual de áreas desmatadas em 2002 era de 43,4% e, em 2008, subiu para 45,4%. Entre 2008 e 2009, a sua cobertura foi suprimida em 1.921 Km², sendo que o percentual em 2009 era de 45,6%.
Pampa
No âmbito do Programa de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite, do Ministério do Meio Ambiente, foi mapeada a situação atual do desmatamento no Pampa para o período 2002-2008, 2008-2009 , com base na comparação de imagens dos satélites LANDSAT e CBERS.